HUMOUR YOUR HUMAN
com Moshe "Yoowho" Cohen
fim-de-semana de 1-3 de Julho em Londres
Um fim-de-semana para largar o controlo do intelecto e religar com o nosso sentido "quase perdido" de brincadeira e humor.
Moshe Cohen representou em eventos como os jogos olímpicos de Barcelona, mas também em campos de refugiados e em comunidades em zonas de conflito. Tem ensinado em escolas de circo na Europa e nos Estados Unidos e em Centros Zen e centros espirituais.
~~solta o palhaço que há em ti :)~~
contacto Dorinda Talbot talbs@dtalbot1.demon.co.uk
http://www.yoowho.org/
domingo, abril 24, 2005
Livro
Um livro recente: Emoções Destrutivas e Como Dominá-las, Goleman, Daniel (um diálogo científico com S.S. o DALAI LAMA)
Daniel Goleman é também o autor de Inteligência Emocional.
Daniel Goleman é também o autor de Inteligência Emocional.
sábado, abril 23, 2005
Atenção constante
"Convém portanto tomar consciência de que a via espiritual não é de modo algum um enfeite suplementar para o nosso ego. Trata-se de operar em nós uma real transformação, eliminando pouco a pouco o terrível poder que as ilusões têm sobre nós. Estamos muito longe de uma atitude diletante: para levar a bom porto uma busca espiritual é preciso um envolvimento que englobe todos os aspectos da nossa existência. Não basta para isso algumas técnicas de meditação, utilizadas meia hora por dia. Uma vez que a ilusão penetra as nossas mais pequenas reacções, é pois necessário uma atenção de cada instante, antes, durante e depois da meditação."
Do texto O materialismo Espiritual de Tsering Paldrön
http://www.tseringpaldron.net/
Do texto O materialismo Espiritual de Tsering Paldrön
http://www.tseringpaldron.net/
Voluntários e vegetarianismo
A Liga Portuguesa dos Direitos do Animais procura voluntários para várias actividades (auxiliar de Veterinário, Webmaster, auxiliar no Departamento de Educação, pessoas para irem falar sobre vegetarianismo às escolas). Entretanto encontrei no site deles um artigo sobre Porquê o vegetarianismo que vale a pena espreitar.
Já agora, outra organização à procura de voluntários para redacção e revisão de artigos, design e programação: ver em http://galaxia-alfa.com/
Já agora, outra organização à procura de voluntários para redacção e revisão de artigos, design e programação: ver em http://galaxia-alfa.com/
Contos
Links para dois dos meus contos favoritos. Ouvi-os há anos contados em Bruxelas por um grande contador de histórias, o Fernando Campos (que partiu recentemente para contar histórias noutras paragens) e depois encontrei-os num livro. Mas perdi o rasto do livro e fiquei toda a feliz quando encontrei as histórias na Internet.
A primeira é a história de Jumping Mouse, de que traduzi já uma parte e faz parte das histórias dos índios norte-americanos, e a segunda é a do Mestre de Kung Fu e é uma história sobre um mestre de artes marciais que vem ao Tibete converter os tibetanos à violência da sua arte. São lindas.
A primeira é a história de Jumping Mouse, de que traduzi já uma parte e faz parte das histórias dos índios norte-americanos, e a segunda é a do Mestre de Kung Fu e é uma história sobre um mestre de artes marciais que vem ao Tibete converter os tibetanos à violência da sua arte. São lindas.
quarta-feira, abril 20, 2005
a Gota de Orvalho
O Gauxinim encorajou-o a pôr as mãos no Grande Rio, a provar a água. O anterior Rato Ocupado sentou-se numa pequena Rocha e ficou a olhar durante muito tempo para o Grande Rio. Estava a Amanhecer. Ele sentia-se diferente: fresco, vivo, aberto e sensível. Olhou uma auto-consciente Gota de Orvalho que estava a deslizar da ponta de uma folha para o rio, e quando a sua Admiração Tocou a superfície da Gota de Orvalho, o pequeno Rato ouviu a sua Canção:
"Molhada, pequena Gota de Orvalho
Cintilando ao Sol
A Cair no Rio
Voltando para a Mãe."
"Não te consigo ver. Parecem-me todas iguais."
"A Minha Mãe vai reconhecer-me" disse a Gota de Orvalho, ao ir para Casa.
Ocorreu ao Pequeno Rato, talvez fosse verdade, que o Grande Som do Grande Rio nada mais era que a fusão das Canções de todas as Gotas de Orvalho. Era uma ideia muito poderosa e a sua cabeça ficou um pouco tonta. Mais tarde lamentou não estar atento quando o Guaxinim descreveu três tipos de Gotas de Orvalho, aquelas que Sabem que vão para casa, aquelas que Imaginam que vão para casa, e aquelas que Duvidam que vão para casa.
"Se queres aprender mais, será necessário Abrir o Coração, pois um Coração Fechado será tão afectado pela sabedoria como esta pedra, que embora esteja neste rio há muito Ciclos Lunares, ainda tem um Coração Seco."
(excerto de uma tradução pessoal de um lenda ameríndia)
Seminário em Lisboa
Seminário no próximo fim-de-semana em Lisboa, com Lama Wangmo, que já veio cá ao Porto. Temos o texto da conferência no site da UBP.
A Lama Wangmo, discípula de Lama Denys, é uma das suas mais antigas colaboradoras. Seguiu o Tradicional Retiro de Três Anos, sendo uma das principais responsáveis dos ensinamentos da “VIA do BUDHA” no âmbito do Programa para praticantes do Instituto Karma Ling (Savoie- França).
A Lama Wangmo vai estar em Lisboa de 20 a 26 de Abril, e dará um Seminário subordinado ao tema:
“A alquimia das emoções” (L’ alchimie des emotions).
Este Seminário terá lugar em Lisboa, no Convento das Dominicanas, nos dias 23, 24 e 25 de Abril/2005. O Seminário é não residencial, ou seja, os participantes regressam a casa ao fim do dia.
PROGRAMA
Início no sábado, dia 23 de Abril, às 9h00. No domingo, dia 24 e na segunda-feira, dia 25 (feriado) o Seminário começará à mesma hora. Todos os três dias terminará pelas 19h00.
CONFERÊNCIA
No âmbito deste programa haverá uma Conferência sobre Ecologia, no TERRAÇO (GRAAL), Rua Luciano Cordeiro, 24, 6.ºA - dia 20 de Abril pelas 19h, com Cédric Lèmery. O tema é "Gaia, a terra, um organismo vivo?"
Contactos: Vitória Vaz Pato, TM 91 994 27 73; Marta Cunha Matos, Telf. 21 7741335 ou Maria Luisa d’Orey, Telf.21 230791
A Lama Wangmo, discípula de Lama Denys, é uma das suas mais antigas colaboradoras. Seguiu o Tradicional Retiro de Três Anos, sendo uma das principais responsáveis dos ensinamentos da “VIA do BUDHA” no âmbito do Programa para praticantes do Instituto Karma Ling (Savoie- França).
A Lama Wangmo vai estar em Lisboa de 20 a 26 de Abril, e dará um Seminário subordinado ao tema:
“A alquimia das emoções” (L’ alchimie des emotions).
Este Seminário terá lugar em Lisboa, no Convento das Dominicanas, nos dias 23, 24 e 25 de Abril/2005. O Seminário é não residencial, ou seja, os participantes regressam a casa ao fim do dia.
PROGRAMA
Início no sábado, dia 23 de Abril, às 9h00. No domingo, dia 24 e na segunda-feira, dia 25 (feriado) o Seminário começará à mesma hora. Todos os três dias terminará pelas 19h00.
CONFERÊNCIA
No âmbito deste programa haverá uma Conferência sobre Ecologia, no TERRAÇO (GRAAL), Rua Luciano Cordeiro, 24, 6.ºA - dia 20 de Abril pelas 19h, com Cédric Lèmery. O tema é "Gaia, a terra, um organismo vivo?"
Contactos: Vitória Vaz Pato, TM 91 994 27 73; Marta Cunha Matos, Telf. 21 7741335 ou Maria Luisa d’Orey, Telf.21 230791
terça-feira, abril 19, 2005
Prática da concentração
"O treino na concentração é a prática para tornar a mente firme e segura. Isso traz tranquilidade mental. Usualmente as nossas mentes não treinadas são agitadas e inquietas, difíceis de controlar. A mente segue as distracções dos sentidos de uma forma selvagem, tal como a água a correr por aqui e por ali, à procura do nível mais abaixo. Os agricultores e engenheiros sabem como controlar a água para o uso dos humanos. As pessoas são dotadas, sabem domar a água, constroem grandes reservatórios e canais - tudo isto apenas para canalizar a água de forma a poder ser utilizada. Além disso, a água armazenada torna-se uma fonte de energia eléctrica e de luz - ainda maiores benefícios do controlo do fluxo da água.
Da mesma forma, a mente que é domada e controlada, treinada constantemente, trará imensos benefícios. O Buda ensinou: "A mente que foi controlada traz verdadeira felicidade, portanto treina bem a tua mente para obteres os melhores benefícios".
O treino da mente pode ser feito de muitas maneiras, usando diferentes métodos. O método mais útil e que pode ser praticado por todos os tipos de pessoas é conhecido como "atenção plena na respiração". Trata-se do desenvolvimento da atenção plena na inspiração e na expiração.
A prática da meditação deve ser tão contínua quanto possível para dar frutos. O Buda ensinou-nos a praticar frequentemente, a praticar diligentemente, ou seja, a dar continuidade à prática do treino mental.
Se queres ver por ti mesmo de que é que o Buda falou, olha a tua mente. Examina e vê como os pensamentos e sentimentos vão e vêm. Não te agarres a nada, apenas tem consciência do que quer que seja que haja para ver. Sê natural. Tudo o que fazes na vida é uma oportunidade para praticar. Tudo é Dharma."
Ensinamentos do Venerável Ajahn Chah
A verdade é perfeita e completa em si. Não foi uma coisa descoberta recentemente. Sempre existiu. A verdade não está longe. Está desde sempre presente. Não é uma coisa a atingir pois nenhum dos teus passos te afasta dela.
Mestre Zen Dogen
Da mesma forma, a mente que é domada e controlada, treinada constantemente, trará imensos benefícios. O Buda ensinou: "A mente que foi controlada traz verdadeira felicidade, portanto treina bem a tua mente para obteres os melhores benefícios".
O treino da mente pode ser feito de muitas maneiras, usando diferentes métodos. O método mais útil e que pode ser praticado por todos os tipos de pessoas é conhecido como "atenção plena na respiração". Trata-se do desenvolvimento da atenção plena na inspiração e na expiração.
A prática da meditação deve ser tão contínua quanto possível para dar frutos. O Buda ensinou-nos a praticar frequentemente, a praticar diligentemente, ou seja, a dar continuidade à prática do treino mental.
Se queres ver por ti mesmo de que é que o Buda falou, olha a tua mente. Examina e vê como os pensamentos e sentimentos vão e vêm. Não te agarres a nada, apenas tem consciência do que quer que seja que haja para ver. Sê natural. Tudo o que fazes na vida é uma oportunidade para praticar. Tudo é Dharma."
Ensinamentos do Venerável Ajahn Chah
A verdade é perfeita e completa em si. Não foi uma coisa descoberta recentemente. Sempre existiu. A verdade não está longe. Está desde sempre presente. Não é uma coisa a atingir pois nenhum dos teus passos te afasta dela.
Mestre Zen Dogen
segunda-feira, abril 18, 2005
Regressar
Porque não há palavras para dizer tudo, uma imagem do retiro deste fim-de-semana com o venerável Ajahn Nyanarato.
Como voltar ao dia-a-dia? não, sei, mas gostava de "ser" mais silêncio. E no entanto sei que há esse lugar. Chama-se "regressar". Ajahn Nyanarato repetiu-o incansavelmente: "come back"
quinta-feira, abril 14, 2005
A força da simplicidade
Ajahn Nyanarato na União Budista do Porto
“Prefere sentar-se na cadeira ou no chão?”, pergunta o anagarika Eduardo. “No chão! No chão!”, afirma Ajahn com um sorriso sereno. Vestido de forma muito humilde, o monge faz-se acompanhar apenas de uma malga onde guarda os sagrados alimentos para o dia. Em posição de flor de lótus, dá as boas vindas a quem vai chegando. Lá fora brilha um sol primaveril. O vento bate nas persianas das janelas, abafando o burburinho de novos e velhos que se acomodam nas almofadas espalhadas pelo chão. Sentados ou de pé, o importante é sintonizar-se com o som das sábias palavras do jovem monge budista. Ajahn Nyanarato falou. E fez-se silêncio. Na sua imagem de simplicidade, mas de força, o monge acalmou os muitos corações ávidos de respostas e ensinamentos, de inquietações espirituais e de procura de sentido nas suas vidas. Falou da sua experiência de monge na Tailândia e no mosteiro Amaravati, em Inglaterra (onde actualmente reside), dos sinais de inquietude do coração, da juventude, das dificuldades dos tempos modernos, do materialismo que não chega para preencher as carências espirituais, de sacrifício, da importância em ser-se humilde, de confiança em si próprio, da necessidade em reflectir, de despojo material... e de meditação. E eis que Ajahn, sempre sorridente, nos convida a meditar. Em posição de asana ou como cada um se sentir mais confortável, os olhos fecham-se por instantes. Ao som da sua voz terna, a mente esvazia-se e o coração fala. “Cada momento é precioso, cada encontro é único. Tudo é como deve ser.”
Paixão e Compaixão
No silêncio da mente, as inquietações manifestam-se e as perguntas ganham forma. Após a breve meditação, quem o sentir, manifesta as suas dúvidas, os seus medos, procurando respostas aos seus porquês. Ajahn, paciente e receptivo aceita a “paixão” de cada um. O que puder fazer para ajudar, Ajahn fará. Afinal, o amor e a compaixão é um dos ensinamentos budistas.
Nos seus mais de 2500 anos de história, o budismo é uma religião devotada a condicionar a mente inserida em seu quotidiano, de maneira a levar a paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Seja através da Meditação Zen ou Zazen, das práticas de Metta Bhavana (desenvolvimento do amor e bondade), do Hatha Yoga ou do Qi Gong, o Budismo ajuda a extrair os mais altos benefícios da vida e lembrar as pessoas de que é possível ser-se feliz no amor a si próprio e ao próximo.
Texto enviado por Sandra Batista
P. S. é evidente que a Sandra, ao falar de "condicionar" a mente queria dizer "trabalhar" a mente, e no fundo, exactamente o contrário, descondicionar a mente pois condicionada já é ela :) No Budismo fala-se assim de controlar a mente, de treinar a mente. A prática de atenção plena fundamental no budismo apoia-se em três pontos fundamentais - dana (generosidade), sila (moralidade) e o "trabalho de inquérito" e descoberta propriamente dito, através da meditação. E não, não estou a "ensinar" nada, tento reproduzir o que os mestres dizem mas ao fazê-lo não soa igual. Por isso prefiro deixá-los falar :)
Nas palavras do Buda: "a mente que foi controlada traz verdadeira felicidade, portanto treinem bem as vossas mentes para obterem os maiores benefícios"
“Prefere sentar-se na cadeira ou no chão?”, pergunta o anagarika Eduardo. “No chão! No chão!”, afirma Ajahn com um sorriso sereno. Vestido de forma muito humilde, o monge faz-se acompanhar apenas de uma malga onde guarda os sagrados alimentos para o dia. Em posição de flor de lótus, dá as boas vindas a quem vai chegando. Lá fora brilha um sol primaveril. O vento bate nas persianas das janelas, abafando o burburinho de novos e velhos que se acomodam nas almofadas espalhadas pelo chão. Sentados ou de pé, o importante é sintonizar-se com o som das sábias palavras do jovem monge budista. Ajahn Nyanarato falou. E fez-se silêncio. Na sua imagem de simplicidade, mas de força, o monge acalmou os muitos corações ávidos de respostas e ensinamentos, de inquietações espirituais e de procura de sentido nas suas vidas. Falou da sua experiência de monge na Tailândia e no mosteiro Amaravati, em Inglaterra (onde actualmente reside), dos sinais de inquietude do coração, da juventude, das dificuldades dos tempos modernos, do materialismo que não chega para preencher as carências espirituais, de sacrifício, da importância em ser-se humilde, de confiança em si próprio, da necessidade em reflectir, de despojo material... e de meditação. E eis que Ajahn, sempre sorridente, nos convida a meditar. Em posição de asana ou como cada um se sentir mais confortável, os olhos fecham-se por instantes. Ao som da sua voz terna, a mente esvazia-se e o coração fala. “Cada momento é precioso, cada encontro é único. Tudo é como deve ser.”
Paixão e Compaixão
No silêncio da mente, as inquietações manifestam-se e as perguntas ganham forma. Após a breve meditação, quem o sentir, manifesta as suas dúvidas, os seus medos, procurando respostas aos seus porquês. Ajahn, paciente e receptivo aceita a “paixão” de cada um. O que puder fazer para ajudar, Ajahn fará. Afinal, o amor e a compaixão é um dos ensinamentos budistas.
Nos seus mais de 2500 anos de história, o budismo é uma religião devotada a condicionar a mente inserida em seu quotidiano, de maneira a levar a paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Seja através da Meditação Zen ou Zazen, das práticas de Metta Bhavana (desenvolvimento do amor e bondade), do Hatha Yoga ou do Qi Gong, o Budismo ajuda a extrair os mais altos benefícios da vida e lembrar as pessoas de que é possível ser-se feliz no amor a si próprio e ao próximo.
Texto enviado por Sandra Batista
P. S. é evidente que a Sandra, ao falar de "condicionar" a mente queria dizer "trabalhar" a mente, e no fundo, exactamente o contrário, descondicionar a mente pois condicionada já é ela :) No Budismo fala-se assim de controlar a mente, de treinar a mente. A prática de atenção plena fundamental no budismo apoia-se em três pontos fundamentais - dana (generosidade), sila (moralidade) e o "trabalho de inquérito" e descoberta propriamente dito, através da meditação. E não, não estou a "ensinar" nada, tento reproduzir o que os mestres dizem mas ao fazê-lo não soa igual. Por isso prefiro deixá-los falar :)
Nas palavras do Buda: "a mente que foi controlada traz verdadeira felicidade, portanto treinem bem as vossas mentes para obterem os maiores benefícios"
segunda-feira, abril 11, 2005
Um momento luminoso
A leveza e a simplicidade de Ajahn Nyanarato.
Mais um momento luminoso. E é bom quando o vivemos juntos.
sábado, abril 09, 2005
A via da Felicidade no Budismo
Monges Theravada em Portugal
‘Assim como o grande Oceano tem apenas um sabor, o sabor do sal, assim também este ensinamento tem um só sabor, o SABOR DA LIBERDADE.’
Pela primeira vez em Portugal, o professor e monge Ajahn Nyanarato reside no mosteiro Amaravati, em Inglaterra - um mosteiro da tradição Theravada sob a responsabilidade de Ajahn Sumedho, conhecido autor e professor. Ajahn Nyanarato nasceu no Japão em 1957 e foi ordenado na tradição tailandesa da Floresta de Ajahn Chah, professor de Ajahn Sumedho. Esteve na Tailândia até 2000, quando veio para o mosteiro Amaravati. Virá acompanhado por um noviço português, Eduardo Novo.
No Domingo dia 10 de Abril, pelas 16h00, dará uma palestra no Porto na sede da UBP Porto, Rua Aníbal Cunha, 39, 2.º sala 3.
De 15 a 17 de Abril Ajahn Nyanarato orientará um retiro no Norte - no Casa de Retiros Santa Paula Frassinetti, R. do Colégio do Sardão, 365 - Oliveira do Douro, V. N. Gaia.
Chegada: sexta-feira dia 15 pelas 18h30
Partida: domingo pelas 16h
Quartos individuais, alguns com casa-de-banho conjunta, refeições vegetarianas
Contribuição: €75
Contacto: 91 7088371
Organização: Gerda Chapuis e delegação do Porto da UBP
‘Assim como o grande Oceano tem apenas um sabor, o sabor do sal, assim também este ensinamento tem um só sabor, o SABOR DA LIBERDADE.’
Pela primeira vez em Portugal, o professor e monge Ajahn Nyanarato reside no mosteiro Amaravati, em Inglaterra - um mosteiro da tradição Theravada sob a responsabilidade de Ajahn Sumedho, conhecido autor e professor. Ajahn Nyanarato nasceu no Japão em 1957 e foi ordenado na tradição tailandesa da Floresta de Ajahn Chah, professor de Ajahn Sumedho. Esteve na Tailândia até 2000, quando veio para o mosteiro Amaravati. Virá acompanhado por um noviço português, Eduardo Novo.
No Domingo dia 10 de Abril, pelas 16h00, dará uma palestra no Porto na sede da UBP Porto, Rua Aníbal Cunha, 39, 2.º sala 3.
De 15 a 17 de Abril Ajahn Nyanarato orientará um retiro no Norte - no Casa de Retiros Santa Paula Frassinetti, R. do Colégio do Sardão, 365 - Oliveira do Douro, V. N. Gaia.
Chegada: sexta-feira dia 15 pelas 18h30
Partida: domingo pelas 16h
Quartos individuais, alguns com casa-de-banho conjunta, refeições vegetarianas
Contribuição: €75
Contacto: 91 7088371
Organização: Gerda Chapuis e delegação do Porto da UBP
terça-feira, abril 05, 2005
segunda-feira, abril 04, 2005
mergulhar no silêncio
Existe um mundo para lá das palavras, dos conceitos e abstrações. Um mundo onde a experiência é directa e indiscrítivel. Aqui o coração fala e a mente escuta.
É extremamente simples e muito bonito.
Este retiro é um mergulho no silêncio. Uma oportunidade para despir a superficialidade dos nossos enredos habituais e mergulharmos mais fundo.
O elemento transformador da nossa experiência em retiro é a tomada de consciência que se aprofunda a cada instante.
Este processo é facilitado por um programa de actividades:
Através do asana (posturas do yoga) desbloqueamos o corpo, trazendo-lhe vitalidade e bem-estar. A respiração, elo de ligação entre o corpo e a mente, é feita mais consciente com pranayama (exercícios de respiração). Ao meditarmos temos a preciosa
oportunidade de ilumi-narmos os aspectos mais subtis da nossa vivência. Igualmente importante, é permitirmo-nos espaço e tempo para simplesmente estar, descontrair, passear, cheirar a terra e abraçar o céu. Como suporte para aprofundar a nossa prática, iniciamos um período de silêncio no primeiro dia depois do almoço,
que durará até à mesma hora do último dia. O retiro começa e termina com uma sessão de diálogo em grupo.
Orientação:
Sagarapriya é praticante do budismo e de yoga à quinze anos. Foi ordenado na Western Buddhist Order em 1998, durante o período de cinco anos em que viveu com os seus mestres em Inglaterra. Desde então tem também praticado com mestres de outras tradições budistas, tanto no Ocidente como na Ásia.
Ana Ramos é praticante de yoga, frequenta 4º ano do curso de Formação de Instrutores do Centro Português de Yoga, tem também praticado na Índia com alguns dos mestres mais respeitados do yoga, nomeadamente Sharat (Ashtanga) e Desikachar (yoga terapia).
Onde: Casal de S. Pedro, num centro de retiros muito acolhedor, perto da Tapada de Mafra.
Como lá chegar: Partindo de Lisboa, A8 saída Malveira, entra na Na-cional 8 direcção Torres Vedras, passa Vila franca do Rosário, mais 2km vira à esquerda para Gradil e Tapada de Mafra. Atravessa o Gradil, continua +- 3km vira à direita para Codeçal e Sobral de Abelheira. Passa Codeçal, 3-4 km depois à sua direita é o Casal de São Pedro – um agrupamento de casas cor de areia com telha antiga – chegou! Se chegar a Sobral da Abelheira é porque já passou. Em caso de dúvida ligue: 261 968 345 ou Matilde 91 962 3939
Tempo de viagem: aproximadamente 40mins, a partir de Lisboa
Trazer: calçado para o campo e para andar dentro de casa; tampões para os ouvidos (caso alguém no seu quarto ressone). Se tiver, traga a sua almofada de meditação e o seu tapete de yoga.
Chegada: 23 de Abril, sábado, às 9.00h
Partida: 25 de Abril, segunda-feira, 17.00h
Preço: 140€*
Inscrições: Há um número limitado de 20 lugares disponíveis. As inscrições são asseguradas mediante um depósito de 40 €.
Transferência bancária:
NIB 003300000005784003405
Nº de Conta Millennium 57840034
Titular: Gonçalo Pereira
Mais informações:
Ana Ramos 916004214
Sagarapriya 916994740
sagarapriya@fastmail.fm
*Praticantes associados à União Budista Portuguesa podem optar pelo regime de Dana (Generosidade), pagando só o preço da logística - 90€, e oferecendo um donativo aos orientadores.
Não causar dano
"Tendo desenvolvido alguma fé e confiança na possibilidade de despertar, somos agora confrontados com uma questão muito pragmática: “O que é que eu faço?” O Buda respondeu a esta questão com uma simplicidade incisiva e desarmante: “Não causes dano, pratica o bem, purifica a tua mente. Este é o ensinamento de todos os Budas.”
(...)
Toda a viagem espiritual repousa na moralidade de não causar dano. Esta é a expressão do amor e cuidado que sentimos pelos outros e por nós mesmos. Sem esta base, a sabedoria não perdura. Especialmente em tempos de mudança de valores como o nosso, a importância da integridade e responsabilidade pessoal precisa de ser rearticulada uma vez e outra, de forma a não nos perdermos na confusão dos nossos desejos. O nosso desafio é dar a esta interrogação sobre os valores morais um sentido mais profundo, dar-lhe vitalidade, e fazê-lo sem nos tornarmos moralistas, preconceituosos e divisionistas.
De um ponto de vista budista, todos os preceitos morais são regras de treino, não mandamentos. Tomámo-los como uma forma de treinar o nosso coração, em atenção por nós mesmos e o mundo, e não como regras expostas externamente. Esta é uma distinção importante, pois permite-nos olhar para as nossas vidas e acções sem culpa e sem uma auto-crítica inibidora e ao mesmo tempo permite-nos assumir conscienciosamente a responsabilidade por aquilo que fazemos.
Todos queremos ser felizes, contudo, muitos não têm a mínima ideia do que leva à felicidade genuína. Ninguém quer sofrer, mas saberemos como abandonar as acções que apenas conduzem ao sofrimento? Diz-se que o que mais comoveu o Buda depois da iluminação foi ver pessoas à procura da felicidade, e contudo a fazerem precisamente tudo o que traz sofrimento. Há uma oração tibetana que diz: “Que tenhas a felicidade e as causas da felicidade. Que estejas livre do sofrimento e das causas do sofrimento”. Se quisermos ser felizes, temos de entender as causas e condições que conduzem à felicidade; temos de alinhar as nossas acções com as nossas aspirações. Esta compreensão é o presente compassivo que o Buda nos legou porque nos recorda a lei do karma, recorda-nos que somos herdeiros das nossas próprias acções."
Joseph Goldstein, Um Dharma
(...)
Toda a viagem espiritual repousa na moralidade de não causar dano. Esta é a expressão do amor e cuidado que sentimos pelos outros e por nós mesmos. Sem esta base, a sabedoria não perdura. Especialmente em tempos de mudança de valores como o nosso, a importância da integridade e responsabilidade pessoal precisa de ser rearticulada uma vez e outra, de forma a não nos perdermos na confusão dos nossos desejos. O nosso desafio é dar a esta interrogação sobre os valores morais um sentido mais profundo, dar-lhe vitalidade, e fazê-lo sem nos tornarmos moralistas, preconceituosos e divisionistas.
De um ponto de vista budista, todos os preceitos morais são regras de treino, não mandamentos. Tomámo-los como uma forma de treinar o nosso coração, em atenção por nós mesmos e o mundo, e não como regras expostas externamente. Esta é uma distinção importante, pois permite-nos olhar para as nossas vidas e acções sem culpa e sem uma auto-crítica inibidora e ao mesmo tempo permite-nos assumir conscienciosamente a responsabilidade por aquilo que fazemos.
Todos queremos ser felizes, contudo, muitos não têm a mínima ideia do que leva à felicidade genuína. Ninguém quer sofrer, mas saberemos como abandonar as acções que apenas conduzem ao sofrimento? Diz-se que o que mais comoveu o Buda depois da iluminação foi ver pessoas à procura da felicidade, e contudo a fazerem precisamente tudo o que traz sofrimento. Há uma oração tibetana que diz: “Que tenhas a felicidade e as causas da felicidade. Que estejas livre do sofrimento e das causas do sofrimento”. Se quisermos ser felizes, temos de entender as causas e condições que conduzem à felicidade; temos de alinhar as nossas acções com as nossas aspirações. Esta compreensão é o presente compassivo que o Buda nos legou porque nos recorda a lei do karma, recorda-nos que somos herdeiros das nossas próprias acções."
Joseph Goldstein, Um Dharma
CULTURA TIBETANA: Um Paradigma?
"Numa época de crise, questionamento e mutação de mentalidades, valores e paradigmas, numa era de diálogos inter-disciplinares e inter-religiosos à escala planetária, a cultura tibetana, na sua dupla vertente – as tradições Bön e Budista - , tem vindo a surgir como um dos privilegiados novos interlocutores da cultura ocidental, no domínio religioso, filosófico, científico e artístico." Este é o tema de um Colóquio internacional na Faculdade de Letras de Lisboa, a realizar a 28 de Abril. Mais notícias aqui!
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